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Dinamização do 3º Grupo Focal do GO FitoFarmGest

Atualizado: 31 de jan. de 2023

O 3ºGrupo Focal do Grupo Operacional “FitoFarmGest” decorreu no dia 19 de novembro de 2021, na Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, com sede no concelho de Beja.


O 3º GF com o tema “Gestão sustentável de fitofármacos: Desafios no âmbito das linhas orientadoras da União Europeia”, focou a sua dinâmica de grupo em três tópicos principais de discussão e partilha de conhecimentos e experiências: i) Impactos na agricultura europeia da política de redução de substâncias ativas autorizadas; ii) Alterações climáticas e o aparecimento de novos inimigos das culturas –consequências; iii) Estratégias de adaptação do setor à nova realizada do uso de fitofármacos.


Relativamente às principais conclusões técnicas desta sessão, destaca-se a implementação desta “medida cega”, definida para o Horizonte Europeu e que consiste numa quebra de 50% dos fitofármacos sem ter em conta as questões regionais, nomeadamente em termos ambientais e climáticos. Portugal, é provavelmente um dos países europeus que mais irá sofrer com as alterações climáticas e, a definição destas metas, desajustadas principalmente ao território nacional, irão causar impactos negativos em todo o setor agrícola. Neste sentido, e para tentar minimizar ou mesmo adaptar o território nacional aos impactos das alterações climáticas na agricultura, é importante reforçara investigação aplicada e em tempo útil, investir em melhoramento genético(ex.: Organismos Geneticamente Modificados),aumentar a monitorização das culturas, ponderar em maiores padrões de segurança alimentar, entre outros. Tendo sempre em conta, que muitas serão as consequências desta problemática, nomeadamente ao nível do aparecimento de novas pragas e doenças, ou maior período de ação, interações entre os inimigos das culturas dificultando o seu controlo, menor eficácia dos produtos fitofarmacêuticos e alteração da resistência das culturas ao ataque de pragas e doenças. Em relação às estratégias, foi unânime entre os três grupos, a real necessidade de investimento, formação e acompanhamento dos agricultores, uma investigação cada vez mais aplicada e, maior aposta na agricultura de precisão. Estas são algumas das “janelas de oportunidade” para este desafio que a agricultura portuguesa irá enfrentar nos próximos tempos.


Para consultar o programa completo clique no link abaixo:


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